11 de outubro: o ensino público defende-se luitando!

A educaçom pública, um dos serviços sociais mais essenciais e importantes dos que até agora desfrutávamos as classes populares, está a sofrer um demoledor ataque por parte do governo do Partido Popular e o seu ministro de educaçom, José Ignacio Wert. Seguindo as directrizes ditadas pola grande burguesia espanhola e europeia, pretendem fazer destes serviços um novo nicho de negócio para os capitalistas neste contexto de crise sistémica na que a sua classe precisa manter a taxa de ganho custe o que custe, sempre em detrimento das classes populares. Na Galiza, como nom, o governo servil de Núñez Feijoo e o seu conselheiro Jesús Vázquez nom duvida em aceitar e aplicar cada umha destas políticas para maior benefício dos seus amos.

Tanto os governos do PSOE como os do PP tenhem-se empenhado em desenvolver este labor. Para isto botam mão de sucesivas reformas educativas, como a aplicaçom do Espaço Europeu de Educaçom Superior e a Estratégia Universidade 2015. Consequentemente, sobrevém-se umha vaga de recortes na educaçom pública que se traduzem na suba das taxas, na imposiçom de novos requerimentos para manter e obter bolsas e na abusiva reduçom das despesas para manter o ensino público, enquanto se mantenhem as subvençons a centros privados e concertados. Tudo isto, junto a outras medidas, encaminha-se à degradaçom da qualidade do ensino público e permitem a sua mercantilizaçom e elitizaçom, convertendo-o numha mercadoria mais ao seviço dos empresários e num luxo só ao alcance das classes altas.

Do mesmo jeito, as línguas e culturas das diferentes naçons da península nom ficam exentas destes ataques. Sabemo-lo bem na Galiza, à vista da trajectória do governo Feijoo em matéria linguística, destacado em reduzir a presença do galego a umha língua meramente testemunhal no ensino. Também a fixaçom desde Madrid dumha maior percentagem de conteúdos educativos responde a esta tentativa de uniformar e homogeneizar o estado espanhol, já que a diversidade nacional é um obstáculo para a dominaçom dos povos.

Ante esta perspectiva, a única via que tem o estudantado é a da organizaçom e a luita, para dar a resposta necessária a todos estes ataques. Nesta linha enquadra-se a greve estudantil do 11 de outubro, dia internacional de luita estudantil, no que destaca  o facto de ser umha convocatória simultânea de greve em todo o território estatal nom dirigida desde Madrid. Nesta ocasiom, som organizaçons estudantis revolucionárias e soberanistas dos povos sem estado as que levam a iniciativa para reagir ante os recortes em educaçom e os ataques constantes às línguas e identidades nacionais. No nosso país, cabe destacar o papel da Liga Estudantil Galega na convocatória e desenvolvimento desta jornada de greve, assim como o seu papel activo nas luitas que o estudantado galego tem levado a cabo desde a fundaçom da mesma.

É preciso darmos essa resposta, é preciso fazermos frente a estes ataques.

Por umha educaçom do povo e para os povos!

Viva a luita do estudantado!

As mobilizaçons convocadas polo momento som:

  • A Coruña, 12 horas na rotonda do Cámpus de Elvinha
  • Santiago de Compostela, 12 horas no Toural
  • Vigo, 12 horas na Praça dos Cavalos
  • Pontevedra, 12 horas frente á Faculdade de Ciencias Sociais e da Comunicaçom
  • Ourense, 12 horas desde a Conselharía de Educaçom
  • Lugo, 12:30 horas desde o edifício de Intercentros

>Mais informaçom: http://ligaestudantilgalega.info/tag/11×12/

>Campanha internacional: http://11×12.wordpress.com/

Partíllao!

Share on facebook
En Facebook
Share on twitter
En Twitter
Share on pinterest
En Pinterest
Share on whatsapp
Polo WhatsApp
Share on telegram
Ou polo Telegram
Share on email
Email

Deixa un comentario