Comunicado actualizaçom organizativa

O passado 23 de novembro Isca! celebrou uma Assembleia Nacional Extraordinária. Nesta jornada de reflexão e debate, analisámos os reptos políticos do presente para a mocidade trabalhadora galega e traçámos as nossas linhas de trabalho para os vindouros anos. Num contexto de crise climática, de encarecimento da vida patente em necessidades fundamentais como a habitação, a energia ou a alimentação; de recrudescimento da violência imperialista ao nível mundial e do crescimento dos movimentos descomplexadamente reacionários; e em face de reptos já há tempo conhecidos como a situação da língua do nosso país, a depredação colonial do nosso território ou a contraofensiva do capital contra os direitos das trabalhadoras, é mais necessário do que nunca juntarmos as nossas forças e assentar os alicerces dum movimento de libertação nacional e de classe.


Neste contexto, entre outras conclusões tiradas deste processo assemblear, reafirmamo-nos no nosso projecto político de transformação radical da sociedade. Achamos que toda política que não figermos nós será feita contra nós e que a mocidade trabalhadora galega não pode senão rejeitar de raiz os fundamentos duma sociedade fundada na exploração do trabalho e no domínio sobre os povos.


Saímos reafirmadas na convicção de o nosso espaço político ser um espaço necessário, de o projecto revolucionário de uma Galiza livre numa Terra liberada ser o único horizonte político realista e de que “independência”, “socialismo” e “feminismo” não são simples consignas, mas sim uma tarefa diária e uma esperança necessária.


Resolvemos, em vista disto tudo, reforçarmos a nossa corrente política para sermos mais e mais capazes de enfrentar os reptos políticos do nosso tempo. Por esse motivo, uma das decisões tomadas nesta Assembleia Nacional Extraordinária foi que Isca! deixe de funcionar como uma organização política independente e aprofunde no seu projecto de unidade com o que vinha sendo o seu referente partidário, o Movimento Arredista. Somamos forças para nos organizarmos melhor e para adaptarmos o nosso trabalho às exigências de um novo contexto político em que se faz necessário, mais que nunca, erguermos a bandeira vermelha da rebelião.

Partíllao!

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