Comunicado ante a crise de Erguer. Estudantes da Galiza.

Desde Isca!, em sendo Erguer. Estudantes da Galiza o nosso espaço de participaçom estudantil, vemo-nos na obriga de publicarmos o seguinte comunicado, após o abandono em bloco de muitas das nossas companheiras baixo a denúncia de encobrimentos e dinámicas de má praxe por parte da Unión da Mocidade Galega; ao longo do qual exporemos o nosso posicionamento sobre o decorrer dos factos e o jeito em que fôrom abordados.

Infelizmente, esta nom é a primeira vez que vemos tomar decisons em espaços de massas sem que existisse um debate prévio ou a socializaçom das discrepâncias ou preocupaçons das pessoas que os conformam. 

Neste caso, muitas das participantes de Erguer nom temos conhecimento – ou só informaçom imprecisa e incompleta – sobre os sucessos que dérom pé a esta situaçom. Sabemos, por exemplo, dum informe elaborado polo grupo investigador, onde se concluía o que agora se denúncia, e que se iria socializar com as participantes da ANAF. Que nom saibamos quais som as acusaçons concretas e os argumentos para resolver isso mesmo dificulta que poidamos julgar os factos e achegarmos ao problema soluçom nengumha. 

Apesar dos atrancos, fossem ou nom intencionados, as vias habilitadas em Erguer para tratar este tipo de denúncias nom fôrom esgotadas. Consideramos que fazê-lo era um dever das conhecedoras do caso, já que agora mesmo nem sequer temos umha resoluçom definitiva do conflito segundo a qual posicionarmo-nos, só pistas que nós próprias teremos de decifrar.

Tendo isto em conta, também somos bem cientes das más praxes de certos sectores que venhem levando a cabo desde o nascimento de Erguer. Estudantes da Galiza, as quais complicárom e mesmo imposibilitárom o desenvolvimento do trabalho e que em muitas ocassons nos levárom à confrontaçom interna com resultado, por exemplo, da baixa de várias companheiras há dous anos. 

Contudo, esta forma de agir, a deixar a organizaçom em bloco após um comunicado, nom só impossibilita que este tipo de projectos colectivos, estes espaços outrora comuns, se mantenham no tempo; senom que também nos impede resolver as problemáticas que motivam estas situaçons. 

Consideramos que o canal para fazer isto som as assembleias e nom as redes sociais, pois só mediante as primeiras seremos quem de agir efetivamente para proteger as pessoas afectadas (com as que se deveria contar no processo de investigaçom e nom dando as costas a testemunhos, informes realizados no passado ou a própria decisom da moça involucrada) e para termos espaços seguros que saibam rejeitar os elementos que vam contra a integridade das companheiras e os princípios da organizaçom. 

A gravidade e nocividade dos factos transmitidos no comunicado que se fijo público exige uma resoluçom clara, pois apresenta mais umha eiva para a saúde do projecto estudantil galego. Esta resoluçom, porém, nom é apenas responsabilidade das militantes de Erguer, mas também de quem já decidiu nom continuar; se o objectivo real é eliminar esta classe de condutas e criar espaços mistos seguros para as companheiras, umha vez descoberto e assinalado um problema, este deve ser resolvido ou continuará a existir (quer em Erguer ou em qualquer outro espaço), a renúncia a fazê-lo nom fai que ganhemos nada nem como feministas nem como estudantado organizado. 

A prioridade neste tipo de situaçons deve ser a investigaçom e esclarecimento dos casos para assegurar a seguridade dos espaços em que participamos e, por todo o dito neste comunicado, vemos preciso e urgente que toda informaçom recolhida até o momento seja socializada e ampliada num novo processo de investigaçom que se realice sem nengum tipo de trava, de maneira orgánica e transparente, em que se tenha em conta todas as partes implicadas nos diferentes momentos que atingem o caso, para poder chegar assim a umha conclussom categórica que nom dê lugar a nengum tipo de dúvida e tomar as medidas que forem precisas para resolver o conflito e depurar quaisquer responsabilidades. 

Partíllao!

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