O Estado de Israel reafirma o seu carácter racista dia tras dia. A Comissom Central Eleitoral proibiu os pártidos árabes de concorrem às próximas eleiçons ao Parlamento, a proposta de dous partidos de extrema-direita –se é que podemos considerar que nom o som os maioritários- mas com amplo respaldo na comissom, son a acusaçom de apoio a “grupos terroristas” e de negar-se a reconhecer o direito de Israel a existir.
Si poderám participar partidos com candidatos judeus e árabes, assi como os árabes que participem nas listas de partidos maioritariamente judeus. Actualmente os partidos árabes tenhem sete deputados de 120. Ainda que rivais, os dous principais partidos afectados aliarom-se para rejeitar a decissom. Um dos seu líderes, falando em claro, assegurou que a decissom foi tomada “por um grupo de fascistas e racistas que desejam ver o Knesset (parlamento) sem árabes e querem ver o país sem árabes”.
Ainda que os árabes representam um quinto da populaçom de Israel e tenhem um status de cidadaos de segunda-classe, os dirigentes de Israel já tenhem manifestado a sua preocupaçom pola “bomba demográfica”, assegurando que nom seria viável um Estado para os judeus cumha maioria árabe. Mesmo historiadores como Benny Morris, que documentaram o processo de expulsom dos palestinianos –e sofreram duras reacçons e controvérsias- aderirom nos últimos tempos a esta tese, assegurando que “se a ameaça a Israel fosse existencial, a expulsom estará justificada”, demostrando o auténtico apreço de boa parte dos israelenses polos seus teóricos concidadaos.