Hoje é 29 de novembro, data da comemoraçom do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino; já que, o 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral das Naçons Unidas aprovou, sem ser consultada ao povo palestino, a partiçom da Palestina em dous estados: o palestino e o isrealita. Assim, substitui-se o colonato britânico que administrava o território nesse momento histórico. 76 anos depois, em 2023, essa partiçom ainda existe. Umha divisom arbitrária que, desde a sua criaçom, abafa sem descanso às palestinas e beneficia sem limites às sionistas.
No passado 7 de outubro, aproveitando umha resposta à ocupaçom organizada polo conjunto da resistência palestina, o sionismo iniciou umha campanha mundial de propaganda com a que poder justificar umha ofensiva ainda mais crua do que tinha demonstrado ao mundo até o momento. Através da manipulaçom mediática e da criaçom de notícias falsas, artelhou-se um cenário idóneo para a intervençom militar impune sobre o território palestino.
Assim e tudo, pese a contar com o apoio político-económico das forças internacionais imperialistas, este processo de colonizaçom segue tendo que ver como a populaçom palestina nom se dá por vencida e como esta continua a organizar a defensa da sua própria existência. O confronto das aspiraçons sionistas é, por tanto, o resultado da organizaçom popular palestina, que se nega a abandonar o seu território e, em definitiva, que se nega a desaparecer.
As imagens diárias de civis palestinas assassinadas e malferidas som acompanhadas dum relato hegemónico que pretende que as justifiquemos. Um discurso que sinala toda opiniom contrária e toda acçom solidária. Neste contexto, as sociedades do mundo som forçadas a posicionarem-se a favor dum genocídio retransmitido em vivo. Porém, nom podemos permitir que a solidariedade cesse, o nosso dever como classe é o combate de todas as formas de opressom do imperialismo.
Desde o nosso país, nesta segunda-feira, a sociedade galega saiu às ruas de 29 vilas e cidades convocada polo internacionalismo organizado por sétima semana consecutiva, exigindo o fim do genocídio e a autodeterminaçom da Palestina reunificada. Estas mobilizaçons som imprescindíveis para pressionarmos os governos galego e español e as instituiçons supraestatais, cômplices do massacre sionista, que agem com interesses coloniais.
Esta semana, soubemos que a comunidade internacional, pressionada polas acçons de solidariedade em todo o mundo, acordou com o Estado de Israel 4 dias de cessamento do fogo para poder enviar ajuda humanitária à populaçom de Gaza. Umha pausa que o sionismo está aproveitando para passar à ofensiva contra Cisjordânia e que, ao quinto dia, será seguida de novo do processo de limpeza étnica na franja; polo que nom é mais que umha medida irrisória com a que tentar conter a luta solidária global.
Nom no nosso nome.
Assim, da mão do internacionalismo organizado, exigimos a desapariçom do Estado de Israel e o respeito da plena soberania da Palestina. Somos responsáveis colectivas da solidariedade internacional que pode ajudar a debilitar o regime sionista, por tanto, queremos fazer um chamamento a formar parte activa das contínuas acçons de boicote e des¡nvestimento que se organizam no nosso país. Até que o imperialismo for derrotado.
Do rio ao mar, Palestina vencerá!