Os nossos próprios assassinos

Desgraçadamente no nosso país também existe um grupúsculo sionista.

Um pouco por toda a parte do globo, as Embaixadas israelís e os seus serviços de inteligência criam coletivos de apoio a este Estado colonial e as suas constantes ou periódicas carnicerias, normalmente situados no ámbito da extrema-direita e do neoliberalismo, como na maior parte do Estado Espanhol. Sem embargo, no nosso país mesmo tentarom agir dentro do nacionalismo galego, movimento que se caracterizou historicamente polo seu carácter anti-imperialista e internacionalista, nomeadamente em relaçom ao povo palestiniano e a sua heroica resistência fronte a ocupaçom sionista.

 Umha pequena selecçom das suas “perlas” dá idea dos fundamentos racistas, imperialistas e genocidas deste grupo que nom se commove nem ante o drama destas semanas, que quer actuar com plena normalidade na Galiza, apresentando-se como tétricos embaixadores do imperialismo mais descarnado, em defesa do direito à impunidade do que definem como “elite da humanidade”.

 Eis as citas:

 

  •  “Quanto mais vos entristecerdes polos nenos palestinianos mortos, mais nenos palestinianos mortos vai haver. Se vos entristece de verdade a morte dos nenos palestinianos, nom vos entristecer mais pola morte dos nenos palestinianos”.

Asociación Galega de Amizade con Israel

Será que os mata a nossa commoçom e nom os militares israelís. A culpa é dos que esigimos que pare este genocídio, nom dos Estados que, como o espanhol, vendem armas e tenhem relaçons comerciais preferentes com Israel, nom dos que o provocam e alentam, nom dos que justificam a agressom e desejam a vitória israelí. Se nos entristece, melhor esquecé-lo e que os matem. Melhor deixar fazer até que nom fique nenhum.

 

  • “É dun cinismo indecente reclamar nas guerras a proporcionalidade na resposta como se dun partido de fútbol do Calcio italiano se tratara. Ninguén, ninguén busca nunha guerra o empate”.

AGAI en La Opinión

Israel começou esta nova agressom tam só com um morto no seu bando. A particular “vitória” da que se orgulham os sionistas galegos representou até o de agora mais de 900 palestinianos mortos. Vam ganhando por goleada, de aceitarmos a frialdade de referir-nos à matanza de pessoas como se dumha competiçom desportiva se tratar. Israel ganha a medalha de ouro, dopado com as drogas EUA e UE.

 

  • “Non se pode dicir, como se di nos medios, que Gaza este arrasada. Hai zonas concretas.”

AGAI em Vieiros

Centos de vivendas, a Universidade, os hospitais, os colégios da ONU… forom bombardeadas durante semanas, provavelmente com fósforo branco (. Mas é certo que ainda nom lanzarom umha bomba atómica, todo um gesto se consideramos que som o único Estado da regiom com essa mortífera tecnologia (tenhem 200), quizais porque os efectos afectariam a sua própria populaçom.

 

  •  “Tal vez menos do 10 por cento das vítimas poderían ser consideradas como vítimas inocentes”

AGAI

Em todo caso, a culpa é dos terroristas que vivem com eles, nunca de quem os bombardea. Mais do 90% da populaçom de Gaza é terrorista, já que votarom o que nom deviam, porque ainda nom entenderom que a democracia é votar o que querem Estados Unidos e a UE. Há que sinalar, para que quadrem as contas, que Israel nom só considera terroristas aos militantes, armados ou nom, senom também aos guardas de tráfico ou aos familiares dos líderes fundamentalistas, e considera que umha Universidade ou umha televisom som objetivos militares legítimos por defender a vissom do fundamentalismo. O outro 10% da populaçom é o “entorno” do terrorismo, assi que tampouco é umha grande mágoa que morram. Os demócratas somos os que imponhemos a nossa razom pola força militar e as vítimas dos que matamos, este mundo é assi. No mesmo artigo aseveram que “nom há que pedir contençom” a Israel.

 

  • “Por qué sempre hai nenos e mulleres onde caen as bombas lanzadas sobre as bases terroristas? Por qué están entre quen dispararon 1.250 foguetes e granadas só en 2008 contra poboacións civís de Israel? Hai numerosas mulleres repudiadas por polígamos, cargadas de fillos. Sacrifican algún para salvar aos demais. Cobran petrodólares e unha pensión por cada mártir.”

AGAI

Os sionistas recorrem freqüentemente ao mito dos “escudos humanos”. Há que lembrar que Gaza é o território com maior densidade de populaçom do planeta, e que os palestinianos ali concentrados nom o estám por decissom própria, senom pola dos tanques israelís, que os expulsarom, os colonizarom, os bloquearom e o sitiarom, convertendo a faixa também num território empobrecido. Ao parecer, a culpa é dos terroristas pola teima de durmir coas suas famílias e vivir rodeados dos seus vecinhos, ainda que poderiamos comparar com Israel, onde o quartel geral está ubicado no centro de Tel Aviv…

Nom todo é negativo, já que Israel colabora com as mais de Gaza, anguriadas por nom poder manter os seus filhos -num Estado bloqueado comercial e militarmente- e polo problema social que representa a poligamia, da melhor forma que sabe: matando nenos. Ainda teriam que estar agradecidas.

 

  • “Sodes os bos na guerra máis crucial, os que non vos rendestes nunca. Non teñades medo. Sodes a elite da humanidade”

Colectivo Galiza-Israel

Pizarro, Hernán Cortés, os escravistas europeus, o Klu Klus Klan ou Hitler -óbvio paradoxo- suscreveriam semelhante discurso supremacista, entre outros genocidas da história. Nom há medo contra os povos inferiores, basicamente porque temos muitas mais armas.

 

  • “Israel não deseja uma crise humanitária”.

Galiza-Israel

De facto, nem sequera deseja que fiquem humanos com vida na faixa. Acabaria-se a crise. E todo o demais.

 

  • “É moi difícil que os bombardeos non acaben coa vida de persoas inocentes” Galiza-Israel

Si, francamente difícil. O que já é impossível é defender o indefendível como os nossos próprios assassinos.

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