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Chega um novo Dia Internacional das Mulheres e desta volta, ademais do nosso submetimento histórico, como feministas conscientes e rebeldes temos que continuar a denunciar a precariedade na que sempre nos obrigou a viver o sistema capitalista, as medidas anti-sociais dos governos estatal e autonómico e o seu impacto nas mulheres.

Medidas regressivas como a Reforma Laboral ou das Pensons estám a afetar toda a classe trabalhadora, mas somos as mulheres as que estamos a sofrer umha taxa mais elevada de desemprego, as que acumulamos a maior parte dos contratos a tempo parcial, as que temos uns salários mais baixos e as que nos responsabilizamos em maior medida das cargas familiares. Os governos, com a implantaçom das políticas de austeridade dirigidas especialmente cara os recortes em serviços públicos, estám a transferir as suas obrigas de proteçom social às familias, e especialmente às mulheres, o que supom passos atrás nos avances que fóramos conquistando e contribui a acrescentar a nossa precaridade e a fomentar a dependência.

Mais nom é apenas um problema de diminuiçom das políticas sociais, mas tambén o aumento de toda unha serié de políticas e discursos em contra das nossas liberdades sexuais e reprodutivas. Assim, feitos gravíssimos como a eliminaçom de organismos da importáncia do Serviço Galego de Igualdade, o desmantelamento dos Centros de orientaçom afetivo-sexual ou as travas para aceder a métodos anticonceptivos virom-se acompanhadas por unha retrógrada reforma da Lei do Aborto e a imposiçom dunha Lei de familia baseada na familia heterosexual tradicional e que pretende relegar a mulher ao rol tradicional de cuidadora que procura, sob a desculpa da protecçom a família, que as moças nom podamos fazer uso do nosso direito a decidir livre e informadamente sobre a maternidade. Este tipo de legislaçons só reforçam os piares do patriarcado e só cabe combaté-las, pois nom imos permitir que nos roubem os direitos que as feministas ao longo da história fôrom conseguindo por meio da luita e o ativismo.

Temos a certeza de que a justiça social só se acadará combatendo permanentemente contra o sistema patriarcal e com a luita diária na construçom dumha alternativa socialista a este sistema. Saudamos a todas as mulheres que na Galiza estám luitando polos seus direitos nas ruas, nas organizaçons políticas, sociais ou nos sindicatos. Comprometemos-nos a seguir fortalecendo a mobilizaçom social e o protagonismo que as mulheres devem ter na construçom de um país igualitário, justo e solidário, livre de dominaçons e exclusons.

Contra a precariedade à que nos submete o sistema capitalista e o Estado Espanhol, as moças nacionalistas reagimos contra as suas agressons e trabalhamos desde o feminismo por un futuro alternativo!

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