Rebater nº68 – Paremos a repressom contra o povo catalám!

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Mais umha vez as forças do regime espanhol de 1978 desencadenam umha vaga repressiva contra o povo catalám e os seus dirigentes. Nos últimos dias, o juíz Llarena enviava a prisom os ex-consellers Jordi Turull, Josep Rull, Dolors Bassa e Raül Romeva, assim como a ex-presidenta do Parlament, Carme Forcadell.

Posteriormente soubemos da detençom do presidente legítimo da Catalunha, Carles Puigdemont, ao ingressar na Alemanha no caminho de volta ao exílio belga. Exílio ao que fôrom abocadas também Anna Gabriel ou Marta Rovira, ante a perspectiva de 30 anos de prisom por defenderem o direito do seu povo a votar o seu futuro.

O aparato judicial que executa estas decisons é a viva imagem da justiça da ditadura, já que esta nom foi nunca purgada. Nom o foi, do mesmo jeito que nunca se perseguírom os crimes fascistas, permitindo a integraçom dos torturadores nas novas estruturas de Estado. Deste jeito, a reforma democrática lavava e modernizava o regime fascista de Julho de 1936, ajustando-o às necessidades e os interesses de classe da burguesia que impulsara o golpe.

Esta farsa, conhecida como Transiçom, permitiu às famílias que tenhem controlado os desígnios dos povos do estado nos últimos séculos manterem o seu poder até a actualidade. Um poder que se fundamenta na opressom da classe trabalhadora, das classes populares, e dos diversos povos que conformam o estado.

Este antagonismo, entre povos e estado, entre classe trabalhadora e capital, é o que nesta parte do mundo caracteriza Espanha, e tem na unidade do estado o piar fundamental que sustenta as relaçons de opressom. Nom em vam, preservar esta unidade foi a última ordem que o ditador deu ao seu sucessor, o pai do actual chefe de Estado.  Espanha é, pois, um projecto oligárquico baseado na opressom dos povos e do Trabalho.

É por isto que o processo soberanista catalám supom a maior ameaça que o regime enfrentou em várias décadas. É a razom da campanha mediática de desprestígio contra o soberanismo catalám desatada pola imprensa sistémica, servil à oligarquia financeira.

O motivo polo qual os franquistas ampliam o carácter repressivo do Estado, polo que vemos um novo impulso do franquismo sociológico é que a oligarquia teme pola sua posiçom. Por isso, desde a Galiza, polo povo catalán mas também polo nosso próprio povo, para racharmos com a opressom nacional, social e de género, nom podemos mais que solidarizar-nos com a Catalunha e os seus presos políticos.

Saudamos o povo catalám, ao que animamos a continuar na sua luita republicana, que é também a nossa ante o processo regressivo e involutivo do estado espanhol.

Visca Catalunya lliure i socialista! Viva Galiza livre e socialista!