Um novo golpe policial vêm de “descabezar” -já se perde a conta de vezes que se empregou esse termo para falar do soberanismo vasco- a que El País e El Mundo coincidem em denominar “a canteira de ETA”, a organizaçom juvenil Segi, herdeira dumha longa tradiçom de luita da mocidade pola independência de Euskal Herria. Trinta e quatro pessoas detidas, mais de seiscentos cinqüenta agentes das FSE mobilizados para, mais umha vez, atentar contra os direitos políticos de centos de miles de bascas e bascos.
Mais umha vez, o aparelho repressivo do Estado trabalha para desarticular e isolar o mais importante movimento político anti sistema que pom hoje em questom a própria integridade territorial do Estado espanhol.Para dominar um povo, como sabe todo imperialista -mesmo imperialistas fracassados coma estes-, é preciso golpear o seu futuro, golpear a mocidade. O que aconteceu na Euskal herria é um exemplo da aplicaçom dessa máxima por parte do Governo e os tribunais espanhois, do trabalho lento e constante dos alto-falantes mediáticos -chame-se El País, El Mundo, ABC ou SER- que fôrom criando o mito da hidra basca cujo corpo é ETA e cujas cabeças som quase quaisquer organizaçom soberanista, mesmo listagens eleitorais como Iniciativa Internacionalista- A Solidariedade entre os Povos. A própria Segi nasceu como superadora de organizaçons anteriores (Jarrai e Haika) avondo perseguidas pólos mesmos poderes que centrariam o seu ponto de mira nela desde 2001.
E os protagonistas? Os protagonistas deste novo ataque contra o conjunto do povo basco som nomes avondo conhecidos. Grande-Marlaska, o juiz que qualificou de “dialecto” o nosso idioma durante o juízo na Audiência Nacional a vários independentistas galegos pola queima dumha figura de cartom que representava a efígie do rei espanhol. O mesmo que proibiu um torneio de futebol 7, um jantar popular e mais um campionato de mus em Hernani (Gipuzkoa) organizados por Askatasuna por constituírem umha “clara homenagem” aos presos de ETA. E o ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, o antigo portavoz do “Governo dos GAL”. E tantos outros políticos, juízes e jornalistas valedores da constante e já nem sequer selectiva repressom contra pessoas em base a ideias políticas. Repressom que, longe de “rematar com ETA”, mantem aceso o conflito como o primeiro dia.
As galegas e os galegos nom podemos ficar calados mentres isto acontece, o internacionalismo obriga-nos a denunciar, solidarizar-nos côa esquerda abertzale e rachar na medida das nossas possibilidades com o discurso criminalizador e contínuo da imprensa espanhola . É tam necessário coma sempre denunciar os mesmos nomes, as mesmas caras, a mesma história.