Em resposta às intoxicaçons do diretor geral da polícia espanhola

O diretor geral da polícia espanhola, Ignacio Cosidó, compareceu onte ante o Congresso espanhol para dar conta das últimas operaçons repressivas do corpo que dirige (particularmente no dia 22 de março em Madrid), e anunciando reformas internas para incrementar ainda mais a sua capacidade de intervençom violenta. Na sua delirante intervençom (min. 36), citou diversas organizaçons políticas juvenis dos povos negados polo estado espanhol, entre elas umha tal “Isaca” que supomos se refere a nós. Acusa-nos junto a outros coletivos de ser os autores de supostos distúrbios que justificariam a brutal intervençom policial do 22 de março em Madrid.

As suas mentiras forom replicadas por toda a imprensa do sistema, e venhem a validar anteriores manobras de propaganda dalgum jornal da direita espanhola que recentemente fixo também a sua particular análise sobre o que chamam “grupos radicais”.

Ante isto, de Isca! queremos comunicar o seguinte:

1- É impossível que participássemos em nengum ato violento (nem de nengum outro tipo) em Madrid o 22 de março, polo simples feito de que nom participamos dessa mobilizaçom, ao igual que a maioria de organizaçons da esquerda soberanista galega. Resulta absurda a pretensom de situar na Galiza a origem dos incidentes dessa jornada, quando é precisamente a nossa naçom a que menor presença tivo na mesma. Isca! sempre defendeu que o nosso marco de luita é o nacional e nunca nos subordinamos a estratégias estatais. Por suposto, solidarizamo-nos ativamente com a luita dos demais povos mas pensamos que o nosso lugar na luita revolucionária está aqui, no nosso país, defendendo a ruptura com o regime espanhol.

2.- As manobras de intoxicaçom da polícia nas últimas semanas, que primeiro agitou o fantasma de supostas organizaçons terroristas e agora criminaliza organizaçons juvenis independentistas, tenhem como fim atemorizar o movimento popular e dificultar o nosso trabalho político entre a mocidade, ao igual que do resto de coletivos que forom citados. O sistema seguirá recorrendo à mentira e à repressom frente ao aumento da resposta social às suas medidas, e em particular contra as organizaçons soberanistas e revolucionárias que questionamos o cerne do seu projeto de dominaçom.

3.- Transmitimos novamente a nossa solidariedade com todas as pessoas que sofrirom a repressom policial na jornada do 22-M e nos dias posteriores, assim como às pessoas e coletivos que sofrirom também esta intensa campanha de criminalizaçom.

4.- Finalmente, recomendamos ao Ministério do Interior e aos aparatos de desinformaçom ao seu serviço que, em futuras campanhas intoxicadoras, polo menos fagam o mínimo esforço de documentar-se o suficiente como para nomear-nos corretamente e poderem seguir mentindo sobre nós de forma mais eficaz.

Partíllao!

En Facebook
En Twitter
En Pinterest
Polo WhatsApp
Ou polo Telegram
Email

Deixa un comentario