Isca perante a manifestaçom nacional pola língua do 18-O

Hoje milheiros de galegos e galegas reunimo-nos em Compostela para defender a língua do nosso país, e hoje com eles e mais umha vez, três no que vai de ano, Isca! sai à rua na defesa do idioma, causa em que consideramos imprescindível a unidade do movimento normalizador.

Estamos hoje na rua devido á nova etapa de ataques contra o galego que supom a chegada do PP ao Governo. Em aliança com a filosofia supremacista dos grupos ultraespanholistas importados desde Catalunha (“la cultura gallega limita”, chegou a afirmar o Conselheiro de Cultura), a acçom do governo dedica-se a desmontar os tímidos avanços da etapa anterior e a reduzir ou obviar aquela legislaçom que em teoria mandata defender a nossa língua.

Os exemplos som avondosos nas administraçons governadas polo PP: com a escusa da austeridade, deixa de financiar traducions para o galego (norma RAG), ou renovar compras de livros em galego na Deputación de Ponte Vedra enquanto fináncia umhas Jornadas organiçadas por umha plataforma polo extermínio. No ensino da-se um dos maiores ataques: pretende-se derrogar o Decreto 124/2007, polo que se deve impartir ao menos um 50% das aulas do ensino primário e secundário em galego, decreto já de por si altamente incumprido, ou reduzir a presença do mesmo no ensino infantil (as antigas “Galescolas”). Poderiamos engadir também a modificaçom da Lei de Funçom pública para que um dos exames (geralmente era o tipo test) nom tenha que realizar-se em galego, a cancelaçom de eventos de promoçom da cultura no nosso idioma, etc.

Esta situaçom mostra de que o ámbito legal em todo caso permite retrocesos importantes, mas nunca avanços estruturalmente suficientes. Se dim que todas as crises têm as suas oportunidades, concluiremos que a explicitaçom actual do conflito pode servir para reavivar o movimento de defesa da língua. Mais este movimento nom pode ser para retornar á situación anterior: a legislaçom existente nestes 30 anos autonómicos objectivamente subordina o status do galego ao espanhol numha “sub-oficialidade”. Os resultados ficam claros: esta legislaçom, conjugada com umha permanéncia das mesmas elites desde o franquismo numha sociedade que se urbanizava às presas, “conseguírom” a maior perda de falantes da história do nosso idioma. Achamo-nos agora nom numha ruptura do processo que vinha acontecendo (a substituiçom lingüística), mas noutra fase do mesmo processo, que requer também umha nova fase no discurso. Ai é onde a perda do idioma em amplas camadas urbanas de classes meias e altas, a reacçom às cativas medidas do anterior governo e o novo discurso da “imposición” do galego e a “livre escolha” de raigame neoliberal dam-se a mao.

Frente a esta situaçom, temos que ser contundentes na teoria e na prática. Só baseando-nos nas experiências exitosas de países sem Estado onde a língua minorizada se converteu na língua dominante, com umha filosofia baseada nos direitos colectivos que nos assistem poderemos caminhar cara o objectivo do monolingüismo social em galego.

Na nossa acçom devemos demostrar, na rua e onde for, que implementar estes ataques ao galego vam ter um alto custo político e fazer-lhes renunciar a eles. Mas ademais de resistir devemos avançar na hegemonia social do galego, e a isso devemos contribuir todos: devemos exigir o cumprimento de todos aqueles direitos reconhecidos hoje, avondo vulnerados, visibilizando todas essas vulneraçons. Devemos usar a nossa capacidade de escolha para potenciar o galego em toda a nossa vida social (meios de comunicaçom, serviços, comércio…) e devemos fortalecer todas as organizaçons que defendam a língua.

De Isca! sabemos que só numha naçom soberana estarám garantidos todos estes direitos, e polo tanto nessa direcçom trabalhamos: umha galiza soberana com monolingüismo social!

Partíllao!

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